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Síndrome dos ovários policísticos: um relato de Milena Buarque

Você já ouviu falar na síndrome dos ovários policísticos? O Doutor Dráuzio Varella explica que a condição é um distúrbio hormonal muito comum que pode causar problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves como obesidade e infertilidade. 

Confira o relato da Milena Buarque, jornalista cultural e colaboradora em veículos como UOL, Yahoo e BBC Brasil, sobre sua vivência com a síndrome dos ovários policísticos, condição que afeta milhões de mulheres ao redor do mundo, e como os produtos da Simple a ajudaram no processo. 

A montanha-russa dos meus ovários na pele

Por Milena Buarque

Aos 29 anos, pude comprovar três verdades inquestionáveis:

1) É bem possível mascarar sensações, o que não significa lidar diretamente com o que pode causá-las;

2) Um corpo externamente saudável reflete uma série de boas práticas e cuidados direcionados ao interno, ao que não se vê;

3) Para uma pele saudável, invista – a palavra é essa! – em bons ativos, o que nem sempre significa ir atrás de produtos muito óbvios.

Não posso dizer que o diagnóstico da minha síndrome dos ovários micropolicísticos (SOMP ou SOP) se tratava de uma novidade. Aos 14, poucos anos após a minha primeira menstruação, soube que apresentava o distúrbio hormonal comum a até 30% das mulheres brasileiras, que o meu ovário produzia pequenos cistos e que a disfunção poderia impactar tanto aspectos externos, como pele e cabelo, quanto também internos, como o ciclo menstrual – questão que me levou originalmente à ginecologista e à descoberta. Procurando me acalmar, a minha médica à época me indicou um dos melhores anticoncepcionais para o tratamento dos eventuais sintomas da síndrome – oleosidade na pele e acne, em dois exemplos – e também para orientar o meu ciclo errante. A primeira verdade está relacionada a esse episódio: 14 anos de anticoncepcional, até os meus 28, esconderam tão bem qualquer incômodo, e mantiveram o meu ciclo numa lógica maquinal, que me levaram a acreditar no desaparecimento total do distúrbio. Não, Milena, hoje não!

A síndrome dos ovários micropolicísticos é bem da misteriosa e não tem cura. Quando decidi deixar o anticoncepcional, após derradeiros meses de impacto na libido e na saúde vaginal, voltei a encarar os meus cistos no primeiro exame de imagem.

Talvez pela maturidade e pelo excesso de cuidado que a idade confere, a segundo diagnóstico, de algo que eu já sabia, me deixou desolada. Lamentei, me vi ansiosa e com medo de toda a montanha-russa que enfrentaria com a decisão de “sentir o meu corpo” sem a muleta do anticoncepcional oral. Passei a pesquisar e a me aproximar de canais de mulheres com SOP e descobri a verdade inquestionável – e quase materna – de número 2: hoje, já se sabe que é possível controlar boa parte dos incômodos da síndrome com a prática de exercícios, uma alimentação mais controlada em carbos, sono adequado e – nada penoso para mim – chás!

Compreendendo, com a ajuda da minha médica, que ciclo nenhum precisa ser necessariamente um relógio, regulei a minha menstruação apenas com bons hábitos, algo impensável no passado, e passei a entender o meu corpo, os sinais que ele pode me dar, até quando decide funcionar de outra forma.

Uma das maiores consequências decorrentes da interrupção do anticoncepcional oral, e que não é restrita apenas às mulheres com SOMP ou SOP, foi o surgimento de espinhas hormonais chatíssimas e por vezes doloridas. Até eu que costumava minimizar esse possível “efeito colateral”, quando escutava relatos de amigas, notei o quanto pode ser, sim, desesperador seguir com uma rotina de skincare habitual ineficaz diante da nova realidade. Afinal, é o meu corpo real agora, não?

Foi aí que resolvi trocar uma série de recomendações muito particulares ou testagens totalmente randômicas por um combinado nunca antes usado: Niacinamida + Retinol-Like. Niaci o quê?

Eu poderia muito bem ter começado este texto pelo terceiro aprendizado, este, sim, um tanto extraordinário. Bem assim: com a intenção de ser mais consciente em todas as esferas da vida, até mesmo no consumo, testei pela primeira vez dois produtinhos da Simple Organic, em meio a um surto total de espinhas hormonais, e, em um mês, tudo se resolveu de tal modo que meus cuidados básicos com a pele do rosto se resumem hoje à limpeza básica + Niacinamida + protetor solar & limpeza + Retinol-Like. Fim!

Decidi, contudo, compartilhar a minha história completa como convites: 1) meninas, procuremos saber o que se passa com nossos corpos, pelos sinais que ele dá ou deixa de manifestar; 2) falemos mais de duas síndromes hormonais tão presentes, singulares para cada uma de nós e tão silenciosas; 3) por fim, que a gente permita que bons hábitos e práticas de qualidade tomem conta de nossas rotinas, pelo estômago e pela pele.

A síndrome do ovário policístico afeta até 40% das mulheres brasileiras. Procure um ginecologista e mantenha seus exames em dia. 

4 comentarios

Eu tenho 19 anos, mas fui diagnosticada com a SOP aos 14. Foi meio complicado, menstruação desregulada, nervosismo constante, tristeza profunda, pêlos em excesso por todo o corpo e por aí vai. Passei dois anos tomando anticoncepcional, mas parei. Não queria ser vítima desse bendito remédio pra sempre, e estou aqui nesse site lendo o que posso fazer para melhorar a minha saúde.

Ramile Ferreira

Eu tenho 19 anos, mas fui diagnosticada com a SOP aos 14. Foi meio complicado, menstruação desregulada, nervosismo constante, tristeza profunda, pêlos em excesso por todo o corpo e por aí vai. Passei dois anos tomando anticoncepcional, mas parei. Não queria ser vítima desse bendito remédio pra sempre, e estou aqui nesse site lendo o que posso fazer para melhorar a minha saúde.

Ramile Ferreira

Minha filha tem 15 anos e foi denosticada com policísticos

Leidilene

Acho que minha filha de 14 anos tem ovário policistico, ainda vou no médico, não tô acreditando

Gardênya

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