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Dia Internacional da Igualdade Feminina: conheça ativistas que lutam pelos direitos da mulher

O Dia Internacional da Igualdade Feminina foi implementado pelo Congresso dos Estados Unidos no dia 26 de agosto de 1973, 53º aniversário da emenda que concedeu às mulheres o direito ao voto. 

26 DE AGOSTO: ENTENDA A IMPORTÂNCIA DO DIA INTERNACIONAL DA IGUALDADE FEMININA

Muito antes da data ser estabelecida, já era possível ver líderes do Movimento Sufragista ao redor do mundo inteiro lutarem para conquistar seus respectivos espaços dentro da sociedade. 

Conheça ativistas que dedicaram a vida à luta pelo direito da mulher

1 - Kate Sheppard

Pioneira no movimento sufragista mundial, a neozelandesa lutou incansavelmente até tornar a Nova Zelândia o primeiro país democrático a reconhecer o direito ao sufrágio feminino, em 1893. O bem sucedido movimento iniciado por Kate, inspirou as mulheres inglesas, que logo depois, também reivindicaram seu direito ao voto. A partir daí, mulheres de todo o mundo passaram a travar lutas sufragistas. 

2 - Harriet Tubman

Conhecida como Black Moses, Harriet foi uma afro-americana abolicionista que conduziu muitos escravizados à liberdade e foi uma das grandes oradoras do movimento sufragista norte-americano. O contexto ainda escravocata da época fez com que Harriet sofresse preconceito mesmo por sufragistas brancas do sul dos Estados Unidos. 

3 - Emily Davison

A professora e militante inglesa sufragista Emily Davison ficou conhecida por se jogar em frente ao cavalo do Rei Jorge V em uma pista de corrida de cavalos do circuito Derby Epson Downs. Com o intuito de chamar atenção da Coroa e do público para a causa sufragista, Emily acabou falecendo 4 dias depois em decorrência dos ferimentos. O ato foi o suficiente para não apenas chamar atenção da Corte e da sociedade inglesa, como também para unir ainda mais as sufragistas. 

4 - Bertha Luz

Principal líder da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), Bertha aliou-se ao movimento feminista internacional. Manteve contato por meio de cartas com Carrie Chapman Catt, uma das principais líderes sufragistas, de quem recebia conselhos. 

Bertha também participou da subcomissão legislativa, à convite do então presidente Getúlio Vargas, para discutir a reforma da lei eleitoral. 

Os grandes esforços feitos pelas mulheres acima, e pelas milhões de outras ao redor do mundo, foram primordiais para que tenhamos conseguido espaço na participação política. 

Apesar dos grandes feitos conquistados, há ainda a necessidade de lutar pela equidade de gêneros, visto que nos encontramos em uma sociedade altamente patriarcal, na qual o homem tem voz muito mais ativa, se comparado à mulher. 

Para seguir nas redes sociais: conheça algumas ativistas da sociedade contemporânea que lutam pela igualdade de gênero

1 - Malala Yousafzai 

Uma das ativistas mais famosas do mundo, Malala Yousafzai ficou conhecida por defender o direito das mulheres paquistanesas de terem acesso à educação. Criada num país dominado pelo grupo extremista Talibã, Malala foi vítima de um atentado, sobrevivendo a um tiro no rosto. Em 2014, tornou-se a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz. 

2 - Angela Davis

Angela Davis é uma filósofa e ativista estadunidense que, desde a década de 1960, luta pelos direitos feministas e antirracistas nos Estados Unidos. Também é famosa por abordar pautas como homofobia, transfobia, xenofobia, causas indígenas, aquecimento global e desigualdades sociais.
3 - Djamila Ribeiro

Um dos nomes mais relevantes na luta antirracista dos dias de hoje, Djamila Ribeiro é filósofa, professora, escritora e ativista. Entre suas obras publicadas, podemos citar O que é Lugar de Fala?’, de 2017, ‘Quem tem medo do feminismo negro?’, de 2018, e ‘Pequeno manual antirracista’, de 2019. Vencedora do prêmio Jabuti de literatura, Djamila aborda temas como negritude, privilégio branco, violência racial e racismo estrutural, assim como o papel da sociedade na luta pela mudança destes padrões. 

4 - Conceição Evaristo

Conceição Evaristo é um dos principais nomes da literatura nacional contemporânea. Homenageada e premiada pelo Prêmio Jabuti, ela é poeta, contista e romancista. Além disso, Conceição também é pesquisadora na área de literatura comparada, e importante teórica de estudos literários e afro-brasileiros. Também trabalhou como professora na rede pública fluminense. Suas obras tratam das vivências das mulheres negras, assim como a desigualdade racial e de gênero.

Bônus - Linda Nochlin

Já falecida, a historiadora da arte norteamericana Linda Nochlin ficou famosa por publicar o ensaio "Por que não existiram grandes artistas mulheres?”, uma das principais publicações sobre o feminismo na história da arte. A ideia do texto veio de uma conversa que teve com um galerista, que lhe disse  “Linda, eu adoraria mostrar mulheres artistas na minha galeria, mas por que não há grandes artistas mulheres?”. A frase foi o suficiente para fazer com que Linda defendesse sua tese sobre a invisibilidade das mulheres na indústria. 

Dia Internacional da Igualdade Feminina: Simple Organic possui time com 72% de mulheres

A Simple Organic foi fundada em 2017 por Patrícia Lima, que encontrou seu propósito ao virar mãe: levar sustentabilidade à geração da sua filha. 

De lá pra cá foram inúmeras conquistas e transformações dentro da marca: um portfólio de produtos cada vez mais extenso, lojas por todos os cantos do Brasil, linhas assinadas com influenciadores digitais, a primeira loja de autoatendimento de Clean Beauty da América Latina, participação em fashion weeks, em festivais de música, e até mesmo expansão internacional, com a marca já atuando nos Estados Unidos. Entre tantas mudanças e conquistas, uma coisa permanece a mesma: a presença feminina. 

Desde a sua fundação, a Simple Organic conta com um time majoritariamente formado por mulheres em todos os setores da marca. 

Atualmente:

72% de mulheres no time;
68% de mulheres na liderança;
60% de mulheres no conselho de administração. 

A Simple Organic reconhece que um time formado por mulheres é um time criativo, determinado e necessário. A força feminina da Simple percorre todas as nossas ações e posicionamentos enquanto marca.

Aqui, sabemos a importância da representatividade feminina, de investir em mulheres, dar espaço às mulheres e lutar pela ainda distante igualdade entre os gêneros. 

]E aí, você já conhecia essas mulheres? Já leu alguma das obras mencionadas? Em quem mais você se inspira? Conta pra gente nos comentários! 

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